quinta-feira, 18 de junho de 2015

Conversa pelo telefone com outra mamãe muito especial

Hoje tive a felicidade de trocar informações durante uma deliciosa conversa com uma mamãe muito especial. Ela é mamãe de uma fofurinha de dois anos e quatro meses que, assim como o Daniel, veio para trazer muitas alegrias à família. Conversar com ela me fez um bem enorme, fortaleceu-me e fiquei pensando que é tudo questão de selecionar o que vale a pena do que não vale, isso para tudo, inclusive com as pessoas. É assim, podemos ficar a vida toda nos torturando, sofrendo, porque fomos muito magoados por alguma escrotice dita por pessoas desprovidas de bondade... ah, quer saber, nesse caso vou nem gastar o melhor do meu vocabulário, gente otária escrota mesmo. Ou ir pra perto das pessoas bacanas e trazê-las pras nossas vidas.

Voltando à conversa: ela falou um monte de coisa legal, positiva, que estão agora sendo refletidas por mim, mas vou registrar aqui uma história que ela relatou e que achei muito forte

Foi um caso que se passou em uma cidadezinha da Bahia, uma família, que era inclusive dona de um mercadinho na cidade, tinha dois filhos, uma garotinha que tinha síndrome de down e um rapaz que não tinha. Então, contrariando a todos os rótulos, o garoto começou a dar muitos problemas, se envolveu com drogas, crimes, começou a desrespeitar a família, fazer mal a ele mesmo e à outras pessoas. A garotinha, por sua vez, tornou-se uma jovem carinhosa, prestativa, que acabou tomando conta dos pais e do mercadinho que a família tinha.

Então, não é um cromossomo a mais ou a menos que vai determinar a vida de uma pessoa, mas sim um conjunto de fatores. Família, educação, amor e tantas outras coisas. Cromossomo influencia sim, mas não determina nada. Ter um filho sem síndrome de down não garante um bom futuro nem tampouco um filho com a síndrome elimina tal possibilidade. O que o mundo precisa na verdade, é de mais amor.

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